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domingo, 15 de janeiro de 2012

Picante


Picante... na comida e na vida.


Este livro li o ano passado e aqui no blog não cheguei a falar dele. Apenas algumas palavras no Facebook. São 6 histórias bem distintas e 6 mulheres que as escreveram. Em comum o picante como o ingrediente  principal nas suas histórias, surreais ou não; mas sempre com uma pitada original.


Confesso que para receitas, afrodisias ou não, o doce (chocolate); para mim será talvez mais eficaz. No entanto, na vida não haverá afrodisíaco mais poderoso do que a sugestão. O "ler" o amor nos olhos do outro. O fazer a comida com o coração. Irá sair sempre bem e conquistará a quem se destina. Por obrigação, não se vai longe em nada do que não, nos empenhemos por prazer de fazer e de o dar. Inventar, criar, sair da rotina; também ajuda.


Picante? Talvez um pouco, mas nada de abusar. Gosto muito mais de chocolate...


Gostei do livro e das histórias das 6 escritoras lusas que as "confeccionaram" muito bem. Um pequeno livro, ligeiro e irónico. Bom para nos fazer sorrir um pouco também...


P.S.: Lá voltei a falar de chocolate! Como diz uma amiga; "Tu és chocolatodependente". Talvez não tanto, mas pronto...


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sábado, 14 de janeiro de 2012

As Meninas Dos Chocolates


"Chocolat Girls" no título original, poderia ter ficado com o título "Cadbury Girls"; afinal trata-se da história de três raparigas que trabalhavam nessa fábrica de chocolates. Fundada em 1824 ainda hoje estes chocolates existem.

Em comum, Edie, Ruby e Janet; a fábrica de chocolates onde todas trabalham. Uma fábrica que estará sempre por trás das suas vidas, ligando-as e existindo com elas. Uma amizade que permanecerá e que lhes dará força nos momentos difíceis da Segunda Guerra Mundial. Pelo meio os seus amores e desamores. Os tempos depois da guerra e o tentar regressar a uma vida normal e de paz.

De início não gostei muito do livro. As personagens não me atraiam, nem a história. Aos poucos a narrativa foi-se expandido e as personagens começaram a ganhar mais autonomia, outros rumos, outras paragens e terem coragem de começarem de novo as suas vidas. 
Há algumas reviravoltas do destino e sofrimento, mas está sempre presente a amizade entre, "As meninas dos Chocolates" e a esperança da felicidade.

São 493 páginas escritas por Annie Murray. As palavras correm na narrativa sem se demorarem demasiado em pormenores. Sensíveis e observadoras de um tempo que pertence à nossa história. Onde os sobreviventes trazem marcas de sofrimento, mas também de companheirismo e coragem. 

Um tempo de guerra, sofrimento, luta, amor, esperança... e chocolate!

P.S.: Fiquei com vontade de comer um chocolate da "Cadbury". : ))

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Sorte Grande


No fim do ano passado fechei o meu ciclo de leituras, com este livro...


A narrativa deste pequeno livro ( 76 páginas), girava em torno do prémio da lotaria pela altura do Natal. Curioso, por ser a altura em que o li, mas não joguei na lotaria. O personagem principal tem o número premiado e a partir dai desenrolam-se os acontecimentos, possíveis e imaginários para si. O que um milhão e meio pode contribuir para a sua felicidade? Afinal, todos buscamos por ela. No meio disto tudo, a descoberta que a felicidade está dentro de nós. Naquilo que somos; no que desejamos e na força que temos para acreditar em nós para alcançarmos o mais desejado.  O personagem chega à conclusão de que não é preciso sair a sorte grande para encontrar a felicidade, a paz de espírito, as concretizações dos seus sonhos. Claro que ajuda, mas nada se consegue se não lutarmos pelo que queremos. Por mais que desejemos (e isso também ajuda), temos sempre que arranjar a motivação para arrepiar caminho para o conseguir.


O desfecho é imprevisível, mas sem dúvida que nos deixa a pensar. Claro que ter mais poder económico ajuda. No entanto, os problemas continuam, (mesmo que outros). Na verdade, essa felicidade, (adquirida com o dinheiro),  dura até certo ponto porque a rotina acaba inevitavelmente por se instalar. Bem... já estou a entrar na história de um outro livro que ando a ler: "Saber Viver Num Mundo Incerto" de Harold S. Kushner.


O livro é pequeno mas merece a pena ser lido. Quem disse que precisava de ter 300, 500 páginas para ser melhor? Cada livro é um Mundo único e visto pelos olhos de cada um.


Boas leituras!


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