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sábado, 25 de julho de 2009

Sonhos...

Sonhos... Acto de sonhar a dormir ou acordado. Uma mente sem sonhar estagna. Há que deixar que ele (o sonho) espreite, que seja alimentado; mas não deixar que voemos rumo ao impossível. O que é o impossível? Uma barreira contra ao que desejamos? Algo que nunca poderá ser conseguido, atingido? Apenas porque nos dizem que o sonho é algo de irreal e que devemos andar com os pés bem acentes no chão? Sinceramente, já nem sei. A vida constroi o que somos, e o que por vezes não gostariamos até de ser. Quem sou? Alguém que busca pelos seus sonhos. E agora? Agora, sabemos que não basta sonhar mas alcançar o que pretendemos. Para isso há que lutar, e se deixarmos tudo para amanhã; esse mesmo amanhã irá passar e nunca chegar... Martim Luther King disse, "Eu tenho um sonho"; sonho de sermos todos iguais e livres. Que belo sonho, não é? Lutou e morreu a lutar pelo que acreditava. E nós? Lutemos, construamos passo a passo, tijolo a tijolo, peça a peça o "puzzle" que é a vida. Não será fácil; mas também não teria graça, não é?

Foto: Retirada algures da net.

Castelo Do Queijo

Vai um queijinho? Pena, pena mesmo fiquei eu de não haver lá queijinhos... Bem, mas gostei de visitar o forte por 0.50 € e no meio de vários canhões ver a paisagem com tanta água azul e pedras que lhe dão... um certo encanto. Belo mesmo!

Foto: Retirada da net

domingo, 12 de julho de 2009

Recordações Campesinas III


Foto: Malmequeres.

Na aldeia toda a gente se conhecia, o que não é de estranhar em sítios pequenos. Não havia muito gente nova; o que também não se estranha. Como partira cedo da terra, a maioria das pessoas que havia conhecido já havia falecido. O que de certo modo talvez lhe tenha sido um alivio. Poupava-lhe falar de si. Engraçado, se pensarmos que um escritor gosta de "falar" de si. Ou não? Olhares interrogadores na sua maioria e um ou outro que a reconheciam. No entanto, embora cortez, escapou às parcas questões que tinham a ver com o; se voltava de vez; o que fazia e a vida pessoal, que nada gostava de falar.

Dispunha de rendimentos mais do que suficientes para não se preocupar mais com a sua subsistência. Herdara aquele monte; mais um apartamento em Lisboa; outro no Porto e alugara um pequeno hotel que possuia em Évora. Mantinha as terras e as casas; mas vendera a sua cota numa fábrica de cortiça e outra do ramo da construção. Filha única e única neta, saiu-lhe tudo à rifa. Para mais o que já tinha ganho com os seus escritos, não a deixavam nada mal.

Na forja tinha um novo livro, que o portátil ia fazendo ganhando forma. Mas quem é esta mulher? Nova ainda, na casa dos trinta. Quem ela é realmente?

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Estes 3 textos podem muito bem ser o princípio de uma história. Mas quem é esta mulher? Porque voltou à terra? O que esconde ? Talvez, nada! Quem sabe?

Se alguém ler estas linhas quer dar umas dicas?

Veremos...

Pelo menos são escritos para exercitar os dedos e a mente. :))

Recordações Campesinas II


Foto: Azenha do Ramalho

Ninguém é só somente uma coisa, somos o somar de tantas. Voltou para ficar por um tempo que é inderteminado. Agora, é o certo, somente isso.

A casa está fechada a algum tempo, terá que arregaçar as mangas e munir-se de pás e vassouras. Limpar a pelicula de pó onde é possível criar desenhos. O cheiro a mofo, também se instalou. Abriu as janelas para arejar e deixar a luz e o calor abraçar a casa. Irá ficar ocupada por muito tempo.

Tempo, que agora lhe corre mais devagar; onde a pressa não é-lhe precisa. Precisa sem dúvida é de uns tempos para ordenar as ideias.

Comprou algumas revistas sobre vários assuntos; passando das de jornalismo, às de informática, de viagens, gastronómicas... Dois ou três jornais e na bagagem uma boa dezena de livros.

No final do dia a casa já tinha outro aspecto. Estava cansada, mas isso iria-a fazer dormir melhor.

Um novo dia nasceu e resolveu ir à aldeia, já que a casa ficava num monte, e tinha que se deslocar de viatura. Sabia que lhe iriam fazer perguntas; perguntas para as quais talvez não queira responder...

Da sua vida sabem que; é filha daquela terra, à parte dos livros e de saberem que viajava muito; fora sempre um mistério. Mistério que ela gostaria de manter assim mesmo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Recordações Campesinas

Foto: Campo De Malmequeres - Autor: Daniel Palos

Era uma tarde soalheira, o Sol brilhava no seu zenite. O céu de um azul tão celestial, uma ou outra nuvem qual pintura de aguarela. A brisa era suave e fresca, trazendo doces aromas silvestres.

Dentro do carro, o calor era algo incomodativo, tal como a viagem de longos quilómetros que efectuara; mas merecera a pena. Um pouco à frente, e no fim do caminho térrio, a singela casa de telhado vermelho continuava indiferente a histórias que por ela passaram; e foram muitas.

As saudades imundaram-lhe o peito. Sons e imagens de outros tempos povoaram-lhe a mente. Risos de felicidade de crianças a correrem por entre os campos de malmequeres e papoilas. Ela era uma dessas crianças, com cabelos longos e lisos, sempre desgrenhados pela folia das correrias e brincadeiras. As faces rosácias e os olhos brilhantes e negros.

Estava de volta a onde a viram crescer. A casa agora era sua e iria ser o seu lar novamente...

Poderia ter voltado antes, mas a sua vida era dividida entre vários locais, para não dizer cidades; e mesmo países. Armazenara já muitas vivências e o papel tinha sido o seu fiel confessor. O seu nome aparecia em já alguns livros. Escritora sim, mas não só...