Foto: Azenha do Ramalho
Ninguém é só somente uma coisa, somos o somar de tantas. Voltou para ficar por um tempo que é inderteminado. Agora, é o certo, somente isso.
A casa está fechada a algum tempo, terá que arregaçar as mangas e munir-se de pás e vassouras. Limpar a pelicula de pó onde é possível criar desenhos. O cheiro a mofo, também se instalou. Abriu as janelas para arejar e deixar a luz e o calor abraçar a casa. Irá ficar ocupada por muito tempo.
Tempo, que agora lhe corre mais devagar; onde a pressa não é-lhe precisa. Precisa sem dúvida é de uns tempos para ordenar as ideias.
Comprou algumas revistas sobre vários assuntos; passando das de jornalismo, às de informática, de viagens, gastronómicas... Dois ou três jornais e na bagagem uma boa dezena de livros.
No final do dia a casa já tinha outro aspecto. Estava cansada, mas isso iria-a fazer dormir melhor.
Um novo dia nasceu e resolveu ir à aldeia, já que a casa ficava num monte, e tinha que se deslocar de viatura. Sabia que lhe iriam fazer perguntas; perguntas para as quais talvez não queira responder...
Da sua vida sabem que; é filha daquela terra, à parte dos livros e de saberem que viajava muito; fora sempre um mistério. Mistério que ela gostaria de manter assim mesmo.
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