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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cidade Da Chuva - Diário Continuado


O meu céu é igual ao de todo o lado?

O céu é o mesmo, muda a frequência das nuvens, dos ventos, das precipitações, a posição geográfica. O que eu vejo no meu pedaço azul, entre a rosa dos ventos, das longitude, coordenadas é que pode variar? Onde é que está o raio do GPS? Talvez, seja melhor a bússola? Essa nunca falha!

Adoro o céu, a sua beleza e magnitude. Especialmente em dias límpidos ou com poucas nuvens. Pintado da minha cor favorita, perco-me por momentos de olhos bem abertos a fita-lo. Curiosamente isso acalma-me, dispersa-me, fico um pouco mais feliz.


Por estes dias a Cidade da Chuva, tem sido de Sol, as aves riscam o céu bem perto de mim. Uma passa bem sonora e penso ser uma gaivota. Isso não é sinónimo de tempestade no mar? As vespas também gostam de fazer a graça da sua presença, mas eu não lhes acho muita graça. Cheira a mofo, a pó, chuva misturada com terra, fermentada e apodrecida, nas madeiras. Até gosto do cheiro da terra depois de um dia de aguaceiros, mas este aroma é demasiado intenso.


O dia vai-se findando, algum vento ganha contornos e o frio começa a despontar em mais um fim de tarde. Tempo de parar os músculos, largar tudo e caminhar para o lar doce lar e nunca ele foi tão doce...


Foto: O meu céu - Sandra Dourado

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