O meu céu é igual ao de todo o lado?
Adoro o céu, a sua beleza e magnitude. Especialmente em dias límpidos ou com poucas nuvens. Pintado da minha cor favorita, perco-me por momentos de olhos bem abertos a fita-lo. Curiosamente isso acalma-me, dispersa-me, fico um pouco mais feliz.
Por estes dias a Cidade da Chuva, tem sido de Sol, as aves riscam o céu bem perto de mim. Uma passa bem sonora e penso ser uma gaivota. Isso não é sinónimo de tempestade no mar? As vespas também gostam de fazer a graça da sua presença, mas eu não lhes acho muita graça. Cheira a mofo, a pó, chuva misturada com terra, fermentada e apodrecida, nas madeiras. Até gosto do cheiro da terra depois de um dia de aguaceiros, mas este aroma é demasiado intenso.
O dia vai-se findando, algum vento ganha contornos e o frio começa a despontar em mais um fim de tarde. Tempo de parar os músculos, largar tudo e caminhar para o lar doce lar e nunca ele foi tão doce...
Foto: O meu céu - Sandra Dourado
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