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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Foguete Português Entra No Livro Do Guinness


Ontem, na margem sul do Douro foi lançado um foguete. O invento contou com" mais de cinco mil pessoas" a olhar o céu, (segundo o Expresso), "... onde se juntaram sete mi pessoas", (segundo o Jornal de Notícias). O motivo, não foram festas locais, ou comemorativas. De certa forma, até se enquadra no último se pensarmos que o objectivo era entrar para o Livro do Guiness.

O foguete era constituído por uma cana com 7 metros e 13 quilos. Não se iria tratar de um espectáculo de fogo de artifício, como muitos que foram ver esperavam acontecer. O propósito não era esse, nem foi para isso que o foguete fora construído.
Tratava-se de um feito que queria ser atingido, como tantos que figuram no Livro do Guinness. Até aqui tudo bem e Portugal conseguio o feito. Ainda melhor.

Todos nós sabemos que vivemos tempos complicados, mesmo conturbados e que as gentes estão infelizes, descontentes, com os rumos que se estão a formar para o futuro, muito pouco brilhante que se aproxima. Sabemos da importância que é criar verdadeiras alternativas, saídas de emergência para o país seguir em frente, sem que nós fossemos tão lesados. Fossemos tão castigados por tantas obrigações fiscais, por tantos pagamentos exorbitantes das facturas da água, da luz e tantas outras crueldades, mesmo. Somos poucos e pagamos tanto. Sem dúvida, que os portugueses têm razão. O problema está formado e sair dele será complicado, mas se vivermos sempre num constante mar de reclamações não iremos a lado nenhum. A tensão aumenta, o coração bate mais descompassado (e não é por amor ou paixão), o sangue fica mais espesso, as veias dilatadas e depois as dores de cabeça, má disposição física e mental, segundo-se raiva e palavreados mais quentes brotam. Isto só nos envenena a nós e a mais ninguém. Falemos, ditemos as nossas opiniões, até com algumas palavras menos correctas, mas calma é precisa. O ordenado é pouco, as despesas multiplicam-se e o primeiro não chega para nada. O mundo está a abarrotar de injustiças, de quem está pior do que nós e se calhar ainda tem um sorriso nos lábios, ainda conforta quem está bem melhor.

Aproveitemos para apreciar o que nos distrai e faça sorrir. Aquelas pequenas grandes coisas que nos enchem os pulmões, a visão, o paladar, o tacto, o sorriso, a gargalhada, o gosto por viver. As boas memórias e o desenho daquelas que sonhamos também. O segredo é nunca deixar de viver e sonhar. O mundo não é perfeito e nós também não.

Se o acontecimento é o lançamento do maior foguete do mundo, e foi em Portugal que sucedeu e entrámos para o Guinness, tanto melhor. De que adianta tantos comentários depreciativos como os do JN online? Um rol tão grande a depreciar o pobre do foguete? Se fosse um espectáculo relacionado com o futebol se calhar não se depreciava, nem falava tanto...

O foguete da foto, não é de forma alguma o nosso, nem tão pouco um de artifício, mas lá que o espectáculo é bonito e grandioso, lá isso é. Dá para encher o olho de quem esperava mais do que era a realidade do nosso distinto e recordista foguete.

Fiquem bem!

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