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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cheiros Versus Aromas

 

Para além do som que nos rodeia sempre e que pode ser agressivo, o mesmo sucede com os cheiros ou aromas; para falar de uma forma mais bonita e cara.

O cérebro consegue gravar e distinguir um número infinito de situações, de emoções e recordações. Muito mais completo e eficaz do que um computador, basta algumas vezes algum leve cheiro para nos levar ao tempo de infância, ou a algum outro dia cuja situação ficou marcada em nós.

Esta é a área dos sentidos que tenho mais apurada, por vezes chego a pensar que me aproximo da personagem central de "O Perfume" de Patrick Süskind. Quando são delicados, aromáticos, desejados e alimentam os sentidos povoando o cérebro de sensações agradáveis, é uma festa. Quando são fortes, ásperos, rudes, crus; que agridem as narinas, sinto-os igualmente muito fortes.

Na industria da perfumaria, os cheiros são alterados, misturados e criados ao gosto de um alquimista, um mestre de nariz apurado que consegue distinguir e separar todos os componentes que criam um perfume. Profissão deveras fabulosa e que me atrai. Imaginar o conhecer de tantos conhecimentos e fabricar aromas tão doces, atrevidos, de cores brandas ou avermelhadas, quentes ou suaves. 

Os cheiros lembram-me muito de pessoas e associo-os a elas. Pena que por vezes seja mesmo por cheiros menos prazeirosos ao invés dos aromas que deleitam.


Por um pequeno preço conseguimos adquirir um modesto perfume. Essencialmente álcool mas não deixa de ter aroma e de nos perfumar. Infelizmente de pouca duração. No mercado há uma grande escolha quer de preços, como de marcas. Cada um perfuma-se com o que pode, desde que seja pela positiva... tudo bem.


Foto (Retirada da net. Dá-se os direitos de autor a quem os tiver): 212 . Carolina Herrera. Um aroma que me "alimenta" prazeirosamente o olfacto e que gosto de "vestir" e sentir na pele.

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