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domingo, 19 de setembro de 2010

Num Mundo Insano

Século XXI, a evolução na genética, a evolução electrónica e industrial tem sido fenomenal. Em pouco mais de cem anos foram muitas as mudanças, os desenvolvimentos e a humanidade cresceu em conjunto, o que até nunca antes tinha acontecido.

A "pressa" fez adaptações, alterações, talvez até mutações. O stress veio também em catapulta. Os problemas fomentaram-se, as vidas deixaram de ser tranquilas e vividas mansamente. Há que viver tudo num ápice, não há tempo a perder, há que viver depressa e tudo tentar "açambarcar". O dinheiro cada vez mais fugidio. Os bens de primeira necessidade cada vez mais encarecidos. Os objectos cada vez mais baratos, nunca se viu uma tv, um computador, um telemóvel a preços tão acessíveis como hoje. O problema é que ganhamos mal e como tal, quase não temos o bastante para pagar as despesas de uma renda de casa, a água, a luz e a alimentação fica para segundo plano, para não dizer um terceiro ou quarto. Subsistir é complicado, é coisa de sobreviventes mesmo. Os empregos são escassos e muito duros, regidos por regras que estão a regredir. Os patrões aproveitam-se para esfolar os seus empregados e estes calam-se porque têm família, filhos, casa para pagar, carro para pagar. Os direitos humanos são deturpados e quem manda são ums insanos que só pensam neles e de quem lhes oferece referência.

Até parece que estou a falar de um qualquer filme de ficção científica futurológico e distante, onde depois de um cataclismo a humanidade voltou à estada zero. Onde o lema é "salve-se quem puder".  Infelizmente falo do presente cujo futuro avizinha-se negro. Gostaria muito de estar enganada, mas se as consciências não se abrirem. Se a humanidade não abrir os olhos vendo o que realmente importa. Se cada um pensar somente no seu umbigo. Se a raiva, a frustração, a cobardia, o poder, a infelicidade; subirem definitivamente à cabeça de milhões, serão todos os milhões "semeados" por este mundo que irão padecer.

A vida não deve ser feita de urgências. Quem tudo faz num viro-te, nada faz correctamente porque, "depressa e bem, não há quem". Há que fazer uma coisa de cada vez, a dispersão por várias em simultâneo, anula partes das mesmas também. Fazer bem implica ter mais calma, mais tempo para pensar e depois agir da forma mais correcta. Significa não "martelarem" constantemente a nossa cabeça ou nossos músculos.

As doenças do foro neurológico desenvolvem-se assustadoramente. As agressões que as motivam são vulgares no dia a dia. Quer no emprego, na rua, e até por vezes em casa. 
O que ficou cá dentro de todo o "mal" acumulado de um dia ou vários é finalmente expelido, como veneno que é no nosso sangue. Infelizmente muitas vezes descarrega-se me cima de quem não tem culpa de nada. Tantas vezes na nossa família e isso não deveria suceder. Eles é que são importantes para nós. O resto é algo que nos é imposto vivermos para subsistirmos nesta sociedade.
A casa, a família, os amigos, são os nossos tesouros. São a eles que devemos acarinhar e amar. São o nosso refugio, o nosso descanso, o que nos dá força para mais um dia. Há que perservá-los, acarinha-los, respeita-los e mais importante... ama-los, SEMPRE!

Lá fora (de portas do lar), há muita gente, tão distintos entre si e a diversidade até é boa, é verdade. Se fossemos todos iguais o mundo não teria "sabor" e isso não poderia ser. Para sobrevivermos há que respeitarmos e sermos respeitados. Há que haver compaixão, muito coração e cabeça também. Um equilíbrio para compreendermos que, "a minha liberdade acaba quando entro na do outro".

Num mundo insano, procuram-se réstias de sanidade para que nós, a humanidade, não definhemos sem retorno.

Insano: louco, demente, ímprobo, excessivo, contínuo.

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