Alguns pequenos ou textos intermédios mas a maioria sem um final. Escrever uma história, dar continuidade e levá-la a bom termo... não é tarefa fácil. Alguns apontamentos, ideias muitas, vontades também, mas sem tanto tempo e depois a vontade de teclar ou escrevinhar vem sempre a horas menos próprias. Há que descançar, dormir, porque um novo dia de trabalho está a chegar. Nessas (tal como nesta) alturas é-me difícil largar o teclado, negar a vontade de escrever e apetece-me deixar ir pelas palavras, construir um novo rascunho, qui çá o começo de algo verdadeiramente válido e importante? Escrevo porque sinto necessidade de tal, porque gosto e me dá prazer. Escrevo para mim e para mais quem o quizer ler. Sei que terei que palmilhar ainda muitos quilómetros de livros e escrever um outro tanto. Que a observação e as vivências pessoais ou não, são extremamente importantes. Estou mais perto do meu objectivo a cada dia que passa e isso deixa-me sorridente.
Histórias há muitas e o seu núcleo, o seu tutano é que as fundamentam. Têm que ser completas com cabeça, tronco e membros e isso exige de quem se mete nessas coisas de inventar vidas. A imaginação é boa conselheira, e sempre bem vinda. Sem ela nada sai para o papel, o écran do computador. Consigo imaginar o quão frustante isso deva ser para quem escrever é viver e vive do que "conta", mesmo que não venha a ser alguém muito ilustre ou famoso; que escreva apenas pelo gosto de o fazer.
Assim sendo, aqui fica este pequeno registo, para que dele me lembre e assim me motive a seguir ou arrepiar caminho nestas andanças da escrita.
Foto: Blogging
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